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16/08/2010

Do handebol para o judô

Rede BOM DIA - Do handebol para o judô Dia 16 de Agosto de 2010

Jogadora de handebol, Fernanda descobre paixão pelo judô depois de ter as primeiras aulas; aos 36 anos, coleciona mais de cem medalhas e conquistas em lutas no Brasil e no exterior

Agência BOM DIA
A judoca rio pretense Fernanda Oliveira vem se firmando como um dos destaques esportivos da cidade. Hoje com 36 anos, ela tem uma trajetória de 11 no judô, onde acumula resultados expressivos.

Fernanda começou a praticar judô graças à insistência do amigo e técnico Léo Mansor: “Eu jogava handebol desde os 13 anos. O Léo me viu jogando e minha estatura chamou a atenção dele. Fui convidada a fazer três aulas em uma semana, o que aceitei para não o chatear. A ideia era mesmo fazer as aulas e dizer que não tinha gostado”.

Porém, o contato com a modalidade mudou a ideia de Fernanda: “Foi demais. Uma emoção totalmente diferente que fez com que eu repensasse minha carreira esportiva”. A parir daí, ela começou a treinar regularmente. No inicio teve a presença de uma amiga, que por cinco anos a acompanhou, mas outras prioridades na vida fizeram com que ela abandonasse o judô e deixasse Fernanda seguir sozinha.

Incentivada e treinada pelo amigo Léo Mansor, Fernanda passou a desenvolver as técnicas da luta e aprimorar-se como atleta. O sucesso e as conquistas vieram de forma quase natural, como consequência do empenho e da dedicação.

Em 2005, um terceiro lugar no campeonato paulista sênior teve o sabor de um título. À frente dela apenas as judocas Edinanci Silva e a substituta imediata, Claudirene César, conhecida como Preta. Era o primeiro passo de uma carreira vitoriosa.

Em 2007, disputou em São Paulo um campeonato mundial, sendo a segunda colocada. Em 2008, na Bélgica, Fernanda repetiu a colocação do ano anterior. 
No ano de 2009 aconteceu a consagração, quando voltou de Atlanta com quatro medalhas de ouro. No mundial da Hungria, no ano passado, Fernanda trouxe a prata, em uma luta com uma alemã que foi decidida a 10 segundos do final: “Essa vai ter revanche. No Rio de Janeiro darei o troco”, diz Fernanda em tom descontraído.

Perguntada sobre os números que marcam sua carreira, Fernanda responde que é péssima em relação ao histórico: “Às vezes termino uma competição e nem lembro contra quem fiz a primeira luta”, afirma.

Porém, em um painel ela guarda as medalhas e pôsteres que ilustram as principais conquistas. São 160 competições oficiais, somadas as regionais, estaduais, nacionais e internacionais, e mais de 100 medalhas: “Tem também os torneios amistosos, mas esses eu não tenho os números. Impossível lembrar”, comenta a judoca.

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